terça-feira, 26 de agosto de 2008

Conclusões

Hoje?
Hoje foi um dia bom. =D

Sem muitas expectativas... Um bolo do Diretor do setor, um bate-papo com uma professora, um experimento que deu certo e uma janta agradável. Além do convite inusitado. ^^

Simples, sim, mas eu gosto.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Que festa!

"Vou sair pra ver o céu e me perder pelas estrelas..."

Eu estou com vontade de tomar um banho de chuva. Minha gripe que me perdoe, mas eu não vou desperdiçar a próxima chuva! Tem coisa mais simples que isso? Sabe quando você está no meio da rua, cheia de papéis, com aquela blusa nova e começa a cair água do céu? E você fica bravíssima (ou bravíssimo) porque justamente naquele dia você não levou o guarda-chuva, e não terá tempo para voltar pra casa pra trocar de roupa? Pois então. Eu sempre fui a primeira a me indignar com São Pedro, com essas peraltices dele... Mas agora eu tô louca por um banho de chuva!

Pra quem não sabe, no final do ano eu vou realizar um sonho. E agora é sério: a passagem já está comprada... Posso parar de dormir hoje?!

Agora, sobre o cotidiano.
Parei hoje para reparar nas pessoas ao meu redor. Eu desci com umas 15 sacolas de lixo, um cartaz duas bolsas (uma com as coisas da natação! =D)... Tinha um menino, que sempre está aqui embaixo interfonando para a moradora do terceiro andar. Ele estuda na mesma faculdade que eu, me deu "Bom dia", sabe que eu estava indo pro mesmo ponto de ônibus que ele, e ele sequer se ofereceu pra me ajudar. É mole? Era só segurar o cartaz enquanto eu jogava o lixo fora...

Vergonha ou preguiça?

"Comentário: não gostei da recepção de hoje. Achei muito, hum, acolorada. Tanto tempo sem comunicação, credo."

Um texto enfeitadinho pra hoje...

Eduardo e Mônica

Na casa, enquanto uns dormem, outros aproveitam-se da insônia e papeiam. Cadeiras viradas, garrafas de cerveja, guardanapos. Cigarros, inteiros e fumados, acumulam-se em cinzeiros, latas e no chão. Uma festa.

Pode-se escutar o som do violão e algumas vozes desafinadas tentando desenhar uma canção no ar. Há muito os pássaros estão despertos e acompanham a cantoria na varanda.
“Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar, ficou deitado...”, cantam Legião Urbana.

O sol está nascendo, mas o tempo parece não passar.

Um casal se abraça, se desprendem da cantoria e entram num particular, a dois. Os outros olham com certa indiferença, não por reprovarem a cena, mas por perderem duas vozes.
“O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver o filme...”, continuam a música. O violão ruge um som esquisito, trocando o mi pelo sol. Os cantores não se intimidam.
“Ela era de leão, e ele tinha dezesseis...”

De repente aparece um rosto inchado e sonolento na cozinha. Ele espia a cantoria e se sente convidado a integrar a festa. A cama estava quente e amassada. O rosto sobe as escadas vagarosamente, pensando se a cantoria ajudará na retomada daquele sonho com dragões e lesmas voadoras.

“E os dois se encontravam todo dia, e a vontade crescia...”

O casal se retira.

“Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer...”

Duas vozes acompanham um violão desafinado. O sol já nasceu. Os pássaros voam rasantes à mesa, dando seu próprio show. Olhares se entrecruzam.

“Construíram uma casa uns dois anos atrás...”

O violão erra novamente. Sorrisos. Satisfação do músico. Agora as vozes não parecem tão desafinadas.

“Porque o filhinho do Eduardo está de recuperação...”

O garoto esperou esse momento. “Ah! ahaaan”, imitando o Renato. Ele sorri para ela. Ela retribui desviando o olhar.

O violão cessa. O músico se retira. Os pássaros se acalmam. O sol se desfaz, caindo uma chuva fina. Mas continuavam ali: o violão, o músico, os pássaros e o sol.

Mesmo sem melodia, continuam a cantar.

“E quem um dia irá dizer, que existe razão nas coisas feitas pelo coração?”

domingo, 24 de agosto de 2008

Upside down

Pra começar...

Falta do que fazer é algo incrível. Se, por um lado, é algo que me irrita e me deixa terrivelmente entediada, por outro são nesses momentos em que eu leio as coisas mais absurdas e mais legais.
Por exemplo: esses dias eu descobri que o tal do zíper foi inventado por um cara que não sabia amarrar os sapatos. Francamente, por mais que eu goste de zíper e feichecler (aprendi a escrever direito?), não era mais fácil aprender a amarrar os sapatos?

Tem outra! Essa todo mundo sabe, mas poucos se dão conta. Li no Orkut ontem: "Uma escada rolante quebrada é apenas... uma escada." Coisa estranha essa. Ela deixou de ser rolante, claro, mas continua sendo uma escada. A pessoa que fez esse comentário dizia que, se a escada rolante estava quebrada, deveria haver um aviso assim: "Escada rolante com defeito. Use apenas como escada." Bem pensado, né?

Falando em Orkut, coisa irritante essa. Ontem eu descobri o tal do BuddyPoke. Que coisa é aquela. É engraçadinho, sim, mas eu me senti mais presa ao Orkut depois que habilitei essa coisa. Fala sério, não dá aquela ansiedade de "Será que alguém mandou um poke em mim?" Aí eu tomei uma decisão. Não, eu não acho que apagar é uma opção viável, mesmo porque a comunidade da minha turma da faculdade me poupa vários problemas. Mas parece até MUD, sabe? Aquela vontade de entrar e ficar lá sem fazer absolutamente nada, apenas lendo coisas que eu já cansei de ler! Ah, tudo tem um limite nessa vida, né? Orkut só de noite, agora! Que papo de viciada!

"Babe I'm a little bit over my head"
Quem conhece dona Íris sabe que eu sou uma pessoa muito nostálgica. E que eu tenho uma memória para pequenos detalhes, e para datas, incrível. Acho que eu vou repetir uma frase que eu disse pra Giulia, quando estávamos vindo para Curitiba, em 12 de janeiro de 2002:

"[...]"

Né?

Mas, como diria Max Ehrmann: "Este ainda é um belo mundo" (Desiderata).

Falando em Janeiro de 2002, hoje resolveu esquentar. Que droga. O frio só serviu pra me deixar resfriada! E eu ouvi uma música linda. A introdução dela parece mesmo aqueles .mid que recebemos por e-mail! Mas melhora, quando você a acompanha com a letra.

Mas não se preocupem, não vou pôr a música aqui! Vou guardá-la! hahaha
Deixemos de nostalgias. Hoje, com esse tempo e com a minha gripe, eu só quero me sentar na calçada.


Mas, afinal, onde estão meus tamborins?!